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03027095002 - Environment Justice x Finance - Documento BECE - Instituto Brasileiro de
Engenharia e Perícias -IBAPE-PR - As Commodities Ambientais Brasileiras - BECE -
Analisadas e Estudadas pela Sociedade Atuante. - Relator: Robson Assis Paniago
18/11/00
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As Commodities Ambientais Brasileiras - BECE* - Analisadas e Estudadas pela Sociedade Atuante.
Relator: Robson Assis Paniago*
Os paranaenses, conscientes da necessidade da busca de uma via alternativa para seu desenvolvimento sustentado, unem-se a discussão nacional capitaneada pela economista Amyra El Khalili, na constituição da BECE - Brazilian Environment Commodities Exchange. Preocupados com a necessidade de avanço nas discussões e ações, o IBAPE-PR sediará proximamente o "Forum Nacional da proposta BECE", que contará com a presença de vários especialistas no assunto.
Acreditamos na BECE como geradora de negócios , proporcionando oportunidades econômicas as várias camadas sociais, servindo como base das alternativas de sustentabilidade para as regiões excluídas de oportunidades de desenvolvimento e, desta forma, contribuindo para uma distribuição de renda mais equânime.
Espera-se que essa iniciativa possa trazer ao contexto nacional uma visão mais realista e integradora da necessidade da conciliação entre a produção e a conservação dos recursos naturais, e das oportunidades de negócios que essa visão pode gerar.
As Commodities Ambientais Brasileiras, representando uma nova alternativa de gerenciamento financeiro para o Setor Agro-Florestal e sendo o Estado do Paraná a abrigar o Fórum Nacional, o IBAPE/PR (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia-PR), promoveu nos dias 27 e 28/09/2000 – com o apoio do Sindicato dos Economista/SP e CTA(Consultant, Trader and Adviser), uma nova etapa para a formação de massa crítica de opiniões sobre as Commodities Brasileiras, viabilizando a composição de debatedores para o Fórum a ser instalado neste Estado.
Os trabalhos foram realizados com a participação das pessoas mencionadas abaixo, que distribuídas em grupos debateram sobre vários aspectos na formação das Commodities Ambientais e deram a seguinte contribuição para a proposta BECE - Brazilian Environment Commodities Exchange, as Commodities Ambientais Brasileiras:
A questão de como avaliar as matrizes das commodities, sua composição e que órgãos poderiam certificá-las como verdadeiras commodities ambientais, apontou-se que deveriam ser profissionais multidisciplinares habilitados, pelos órgãos de classe para atuarem como certificadores, e que os mesmos deverão passar pelo crivo e aprovação do conselho gestor das commodities. Ainda, para a certificação, um item que deve ser discutido no Fórum da BECE, o envolvimento de faculdades e universidades e órgãos certificadores reconhecidos nacionalmente.
A normatização, tema a ser definido com mais profundidade no decorrer dos trabalhos, sugerindo que a EMBRAPA deve ser envolvida nesta definição juntamente com empresas de consultoria, seguindo normas padronizadas existentes tipo ABNT, CNPT ou outras que se achar conveniente e, que passem pelo crivo do conselho gestor( ou fiscal) das Commodities Ambientais.
Dentro do custo de elaboração, execução, implantação e manutenção do produto deve ser separado um percentual de valor agregado(padrão), a ser utilizado no marketing, divulgação e pesquisa da Commodities Ambientais.
Colocado como sugestão pelos participantes que os instrumentos e garantias das operações financiadas na BECE, deverão passar pelos Fundo de Pensão, Seguradoras, o Banco do Brasil e também o Fundo Nacional do Meio Ambiente. A título de colaboração levou-se em discussão a existência do funcionamento no mercado financeiro garantias lastreadas por Títulos de Capitalização, que também podem dar uma contribuição para tal ato comercial.
Deve haver um esforço adicional para envolver Faculdades Isoladas, Faculdades Integradas, Centro - Universitários e Universidades na criação, divulgação e até criação de cursos e/ou disciplinas que contemplem a BECE, inclusive uma tentativa, via conselhos profissionais de, no futuro, constar nos projetos pedagógicos das instituições acima mencionadas.
A BECE, instalada, deverá ter responsabilidade maior na classificação e definição das características das matrizes que comporão a Commodities Ambientais Brasileiras.
Como linhas de crédito para operacionalizar as Commodities Ambientais sugeriu-se que os bancos que operam com depósitos não-remunerados a taxas muito baixas, poderão ter parte destes valores contemplados para as commodities, com taxas de juros muito mais baixas do que as praticada atualmente.
Sobre a instalação do Fórum Nacional da BECE em Curitiba ficou estabelecido que as representantes da BECE no Paraná, Tatyana Hala Brylynskyi e Tânia Matsuno Albino, juntamente com o IBAPE/Pr, envidariam seus esforços para tal acontecimento, uma vez que já foram nomeadas oficialmente pelo Sindicato dos Economistas de São Paulo, como coordenadoras do evento neste Estado..
Neste fórum poderá ser delimitados os esforços concentrados para a efetivação das Commodities Ambientais Brasileiras - BECE.
Ficou bastante delineado que as equipes de trabalho da BECE devem ser multidisciplinares e com envolvimento de conhecimentos díspares e, ao mesmo tempo, complementares.
Baseado nas colocações apresentadas acima, sugeriu-se que as coordenadoras da BECE no Paraná, através do IBAPE/PR, reunam os Conselhos Regionais, para formação de opiniões multidisciplinares em torno da proposta na realização do Fórum Nacional, a ser realizado em 2001 ou se necessário em 2002, com a sua efetivação em Curitiba. Proporcionando uma nova alternativa econômica, onde todas as camadas sociais possam ser contempladas sem a ingerência direta do governo, e desta forma promover o desenvolvimento sustentável de cada região, com as suas características, potencialidades e primordialmente, sem riscos de fuga de capital.
Neste fórum será discutido as questões para implantação, criação da BECE e todos os assuntos pertinentes as Commodities Ambientais Brasileiras, inclusive as parcerias, que seriam importantes para o futuro da mesma.
Participantes: Pres. CORECON/Pr- Affonso Corrêa de Araújo e Repres. CRA/Pr - Robson Assis Paniago (Convidados pelo IBAPE/PR), Álvaro Raurich(Eng. Flor), Arno Emílio Gerstenberger Júnior (Jornalista), Edilberto Pereira (Eng. Agron.) Emerson de Mello (Eng. Civil e Pres. IBAPE), Francisca Cury (Arquiteta), Gilson Beckert ( Eng. Flor), Luciana Brito Nunes (Bacharel em Direito), Luiz Gustavo Camboim de Oliveira (Eng. Civil e Vice-Pres.IBAPE),Marcelo A. Fernandes(Estag. Eng. Flor), Márcia Maria Mussi (Eng. Agrônoma), Maria Aparecida B. M. Rodrigues (Eng. Agrônoma), Nelson Kühn Denes Filho (Eng. Civil), Paulo Zadrozny (Eng. Civil), Paulo Zadrozny (Economista), Rolf Félix J. Gieseler (Eng. Flor), Rolf Venske (Geólogo), Tânia Matsuno Albino (Eng. Flor e Coord Forum Nac BECE), Tatyana Hala Brylynskyi (Adm c/ hab. em Com. Ext. e Coord Forum Nac BECE), Vinicius Kaminski Milazzo (Eng. Agrônomo).
Robson Assis Paniago* é relator dos trabalhos -Diretor do Campus Água Verde das Faculdades SPEI, Conselheiro do CRA-PR, Diretor na ANGRAD-SUL, Consultor, Doutorando em Ciências Empresariais pela UMSA(Buenos Aires-Argentina) e Mestre em Administração pela PUC-SP. Email: r.paniago@cinq.com.br
Proposta BECE* - Brazilian Environment Commodities Exchange (Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais) elaborada para o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - "Inventário dos Recursos Florestais da Mata Atlântica" , realizado entre os dias 29 de junho e 02 de julho de 1999, na sede do Instituto Florestal /SP, projeto patrocinado pelo Funbio – Fundo para a Biodiversidade do Banco Mundial.
FONTE D'ÁGUA - Informativo sobre Água em português do
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Para falar com a coordenação do Fonte d'Água, escreva para e-mail:
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